Alisson já foi. Escrevi ontem sobre ele e mantenho minha opinião: a venda não foi espetacular, mas é compreensível. A máquina tem que girar, e o importante para um clube de futebol é sempre ter talentos no processo de amadurecimento. Nisso, vejo o Atlético fazendo movimentos interessantes. O Alisson de hoje pode ser o João Marcelo de amanhã.

Gosto muito desse perfil de contratações: jogadores jovens, com potencial de crescimento e de revenda. Na entrevista de apresentação, o atacante ex-Guarani citou o Galo como o local ideal pra um “primeiro passo” de carreira. Entendo perfeitamente o que ele quis dizer.

É claro que esses caras sonham em jogar na Europa. Estranho seria se não sonhassem. Alisson queria, vai realizar, e João Marcelo também quer, certamente. Pra chegar lá, depende do Atlético e dele próprio. É uma via de mão dupla. Se der certo pra um, vai dar certo pro outro.

Quando chegou, Paulo Bracks disse que tinha como um dos grandes objetivos potencializar a base do Galo. O clube precisa revelar mais, vender mais, ser mais autossustentável. Ele tem razão. Temos que revelar outros Sávios e Alissons, mas pegar atalhos também está permitido. Que João Marcelo e Iván Román sejam bons atalhos. O tempo dirá.

Saudações.