Gabriel Veneno assinou seu primeiro contrato profissional com o Clube Atlético Mineiro. O menino, que está apenas completando 16 anos, já é monitorado por gigantes europeus e tem potencial pra ser uma grande estrela do futebol. Ainda não é, mas, já que os indicativos são os melhores possíveis, cabe ao Galo proteger sua joia. E é o que o clube tem feito até aqui.
O Atlético tem acertado muito na condução da carreira do garoto, que ainda está na fase inicial. Deu espaço quando foi necessário, trouxe a família pra perto e, acima de tudo, apresentou a ele (e aos representantes) um projeto condizente com o tamanho do talento do jogador: enorme. O maior projeto esportivo apresentado a uma revelação atleticana nos últimos anos (talvez na história). E é assim que tem que ser.
“Ah, mas é um absurdo tratar um menino dessa idade como estrela e investir alto em quem ainda nem é profissional”, dirão alguns. Acontece que, se o Galo não investir, outro investe. E um menino de 16 anos, que por enquanto é só uma promessa, pode valer 50 milhões de euros daqui a alguns meses. É assim que funciona. Ganha quem entende o jogo e está disposto a correr os riscos necessários.
Agora que o contrato foi firmado e o Galo tem a segurança necessária, é hora de termos paciência com o menino. Ele ainda vai errar. Muito. Está completando 16. É atleta do sub-17. Será, em breve, atleta do sub-20. Depois, quem sabe já neste ano, dará seus primeiros “tapas” no profissional. E de novo: vai errar, porque é o normal da idade.
Que saibamos (todos nós) entender o processo, respeitar o tempo de maturação e, tomara, colher os frutos lá na frente. Escrevi, neste mesmo espaço, que Veneno é a segunda chance que o universo nos dá, depois da besteira que fizemos com Savinho. Parece, pelo menos até aqui, que a lição foi aprendida. Ainda bem!
Voa, moleque!
Saudações.