Nesta quarta, às 21h30, o Atlético enfrenta o Caracas, na Venezuela, pela terceira rodada do Grupo H da Copa Sul-Americana. Oportunidade de ouro pra Cuca rodar o elenco e preservar jogadores, por mais que a preservação completa dos titulares, algo que eu defendo desde o sorteio dos grupos da competição, seja impossível.

No meio, por exemplo, o treinador terá que usar titulares. Sem Scarpa e Igor Gomes na delegação, imagino uma escalação com Vera, Rubens e Gabriel Menino. Na frente, sou favorável à escalação de João Marcelo desde o início, mas, conhecendo o Cuca como conheço, acho que ele vai utilizar Rony como referência e completar o setor com Bernard e Cuello.

Na zaga, Cuca tem a oportunidade de preservar Lyanco e Alonso e fazer uma dupla totalmente reserva, com Igor Rabello e Victor Hugo, por exemplo (ou Iván Román). Isso é o que eu gostaria que acontecesse, mas, sinceramente, acho que pelo menos um titular vai acabar jogando.

Cuca não gosta de time totalmente reserva e tem levado a sério a Sul-Americana. Eu também levo a sério, claro, mas entendo que os suplentes do Atlético são muito melhores do que os titulares do Caracas. E, mais do que isso, vejo que o elenco é curto, e a sequência de jogos de alguns atletas pode levar a (mais) lesões, o que gera impacto também no Brasileiro, onde estamos num incômodo Z-4.

De toda forma, fica a torcida pra que o Galo faça um grande jogo, com o mínimo de esforço possível, e traga pra BH os três pontos e a liderança isolada do grupo. Pra ser sincero, eu já penso no Mirassol. Precisamos de uma sequência de bons resultados pra sair de perto da tão temida zona de rebaixamento. Os traumas de 2024 ainda não foram totalmente cicatrizados.

Vamos, Galo!

Saudações.