O mês mais difícil do ano para o Atlético. Assim eu defino este julho que acabou de começar. São seis jogos, cinco fora de casa, dois mata-matas e, no Brasileirão, pedreira atrás de pedreira. Seis jogos que podem definir grande parte da nossa temporada.
Na Sul-Americana, temos o desafio mais simples, na teoria: confronto em dois jogos com o Atlético Bucaramanga, pelos playoffs da competição. A ida é na Colômbia, a volta é em BH. Com todo respeito ao xará que habla, é nossa obrigação classificar e chegar às oitavas. Até aí, tudo bem.
O negócio aperta mesmo é no Brasileiro e na Copa do Brasil. Na Série A, temos três jogos, todos fora de casa, todos contra times do primeiro pelotão da tabela. Em ordem: Bahia (5º, dia 12), Palmeiras (4º, dia 20) e Flamengo (1º, dia 27). Tá tranquila nossa vida?
Pra piorar, temos, no último dia do mês, os primeiros 90 minutos das oitavas de final da Copa do Brasil, contra o Flamengo, no Maracanã. Pra mim, os cariocas são favoritos não só no duelo, mas também na competição. E é claro que vão tentar construir uma boa vantagem já no jogo em casa.
Na melhor das hipóteses, chegaremos ao fim de julho classificados na Sula, em boas condições de classificação na Copa do Brasil e brigando pelas primeiras posições do Brasileiro. Na pior das hipóteses… bom, não quero nem falar, mas o ano estará seriamente comprometido.
Que os deuses do futebol nos acompanhem nos tortuosos caminhos de julho. Boa sorte pra nós. Vamos precisar.
Saudações.