Trinta e quatro minutos. É o tempo total que Fausto Vera esteve em campo pelo Atlético, em jogos oficiais, neste 2025. O volante claramente não está entre os preferidos de Cuca pra posição, e está tudo bem. Mas também não deveria, ao meu ver, ser totalmente esquecido.

Rubens foi titular no Peru, improvisado na vaga do gripado Alan Franco. Demorou a se encontrar na função, mas depois encaixou. Não acho nenhum absurdo o camisa 44 por ali. Tem boa marcação, desarma bem, se movimenta bem nas coberturas e é meia de origem. Mas fico me colocando no lugar de Fausto Vera neste caso.

O gringo chegou no ano passado com status de titular absoluto. Não foi sacado do time nem quando tomou um chute na cabeça, em plena final de Libertadores. Era amado por Milito. O treinador-amigo foi embora, Cuca chegou e, ao que tudo indica, ele virou a última opção da posição, atrás inclusive do jovem Patrick, que estreou outro dia como profissional, e do improvisado Rubens.

Em Cusco, entrou bem. Preenchendo bem os espaços, até acertou um chutaço no travessão. Pra mim, deixou um recado de “ei, estou aqui!”. No atual elenco que temos, curto como ele é, Fausto tem tudo pra ser útil. Não é o volante dos sonhos, mas passa longe de ser mau jogador.

Se eu fosse o treinador, daria mais minutos pra Vera. Vamos precisar de todo mundo. Mas é aquilo: o treinador é o Cuca, que já tem vários títulos na carreira e sabe - ao contrário de mim - gerenciar um grupo de jogadores. Eu só sei elogiar ou cornetar, mas seguirei fazendo isso neste espaço.

Que venha o São Paulo no domingo! Saudações.