Tudo ao mesmo tempo: Rabello liberado, Lyanco machucado, Ruan Tressoldi chegando sem condições físicas de atuar de forma imediata e vetado, por regulamento, de disputar a Copa do Brasil. O combo fez com que o Atlético ficasse em situação delicada em relação a sua linha defensiva. E num momento decisivo da temporada.

Depois de amanhã, na Argentina, o Atlético enfrenta o Godoy Cruz pelo jogo de volta das oitavas de final da Sul-Americana. Um empate classifica o Galo. Se não tomar gol, portanto, a classificação está garantida. O problema é a falta de opções defensivas à disposição de Cuca.

Alonso e Iván Román são os prováveis titulares. O garoto até deixou boas impressões no jogo contra o Grêmio, mas ainda é inexperiente, e o treinador já deixou claro que não confia tanto nele. O paraguaio, por sua vez, é titular absoluto, mais que acostumado a jogos grandes, mas faz uma temporada ruim. No banco, Cuca terá apenas Vitor Hugo como opção. Cá entre nós, cardápio longe do ideal.

No jogo seguinte, pelo Brasileiro, a situação é ainda pior. Além de Lyanco, Alonso também estará fora (por suspensão). Se estivesse aqui, Igor Rabello certamente seria opção, mas acabou de ser liberado pro Fluminense. Sobram apenas Iván Román e Vitor Hugo, pra um jogo duríssimo no Brasileiro. Pois é…

“Mas e o reforço que tá chegando?”. Bom, Ruan Tressoldi vem de lesão no joelho e precisa de algumas semanas pra se condicionar. Não será opção de imediato e, na Copa do Brasil, não será opção em nenhum momento, já que atuou na terceira fase pelo São Paulo e, pelo regulamento, não pode defender o Galo nesta edição do torneio.

Tá feio o negócio. Pelo que sei, não vão contratar outro zagueiro (além de Ruan). Confiam na rápida recuperação de Lyanco, que deve voltar no jogo da volta contra o Cruzeiro, dia 11 de setembro, no Mineirão (se der tudo muito certo na recuperação, volta na ida, dia 27 de agosto, na Arena MRV). Enquanto isso, vamos nos virar com o que temos.

Não sei qual é a padroeira dos zagueiros, mas vou pesquisar. E pedir pra ela uma ajuda: que Iván Román e Vitor Hugo incorporem o auge de Réver e Léo Silva nas próximas semanas. Nunca precisamos tanto deles.

Saudações.