O Cruzeiro lança nesta sexta-feira (7) seu novo uniforme principal para a temporada 2025. Existe uma polêmica entre os torcedores sobre o retorno do escudo, ocupando o lugar das estrelas soltas. Há quem goste do modelo atual, enquanto outros defendem o retorno do que já foi utilizado pelo clube. 

Já adianto: particularmente, sou favorável às estrelas soltas, que trazem um tom único a um dos mais bonitos uniformes do futebol mundial, notoriamente reconhecido. Mas também não vejo nenhum problema no escudo, que reforça a autoridade da equipe. Na verdade, isso tudo é até mesmo uma discussão muito pequena. É questão de gosto pessoal. 

O que mais me incomoda é a pouca criatividade nas peças desenvolvidas pelo atual fornecedor. Existem modelos que são replicados de clube para clube, com algumas alterações simples de design para não passar aquele ar um tanto quanto preguiçoso. Outros são templates antigos que já foram utilizados por outras equipes estrangeiras. 

Vejo que algumas peças trazem detalhes mais originais, porém o mergulho no "poço das ideias" não é tão profundo. Às vezes nem é preciso muita coisa para que belas camisas sejam produzidas, como o uniforme número 1 da temporada 23/24. Mas a confecção destes modelos, que passa pelo aval dos diretores, poderia reservar um processo mais criterioso. 

De fato, a Adidas trouxe uma belíssima coleção de treino para a atual temporada, com a introdução de uma raposa estilizada que, com certeza, tornou-se sucesso imediato entre os torcedores. Um acerto grandioso. 

Percebam, está aí o fato novo, além da cor e dos detalhes. 

E claro, não vou ser o chato de reclamar de tudo e de todos, mas creio que o torcedor mereça ter produtos únicos e que possam realmente refletir seus gostos e tendências.

Pontos que podem ser cobrados do fornecedor, já que a partir do próximo ano, o Cruzeiro será o único clube da empresa no estado. Com essa exclusividade, o time pode ter um poder maior para negociar alternativas, campanhas de publicidade (tema que já gerou atrito entre as partes) e outros detalhes fundamentais de uma parceria que mostrou-se lucrativa, com a extensão do vínculo até dezembro de 2030.