Um atento observador da cena urbana, em Belo Horizonte, chegou à conclusão de que, atualmente, a cidade parece dominada pelos animais de estimação, principalmente os cães, que passaram a ocupar as vias públicas. Nem tanto pela sujeira espalhada pelos passeios, mas pela quase inexistência de carrinhos de bebês, ele chegou a arriscar o palpite de que existe muito mais cachorrinhos e gatos do que crianças nos lares da capital. É fácil tal conclusão, se observarmos a quantidade de gente que, diuturnamente, enfrenta chuva, calor, frio e noite para um passeio de coleira nas mãos, conduzindo seus queridinhos de forma humanizada: “Vem com papai”, “Não puxa a mamãe”. Está instalado um novo planejamento familiar.
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