Democrático, o Campeonato Brasileiro de Beach Tennis reuniu quase 2 mil atletas de 18 estados diferentes divididos em diversas categorias na última semana, na Praia de Camburi, em Vitória-ES. O evento foi um sucesso definitivo, apesar de ter apresentado certas falhas na organização.
Jacqueline Mol Soares Guttin, moradora de Alcobaça, no Sul da Bahia, competiu pela equipe 50+ da Federação Baiana na categoria B. Para ela, estar na competição em terras capixabas foi um prazer, comprovando ainda mais a força do beach tennis enquanto modalidade emergente.
“Beach tennis é um esporte que está crescendo no mundo inteiro, tanto socialmente como emocionalmente. Está sendo fundamental na vida de várias pessoas, porque tem da categoria sub-12 até 99 anos. Tem várias formas de você estar dentro dessa competição, só não entra mesmo quem não tem vontade. Quem é esportista, pode morrer sendo esportista, de uma forma bacana e alegre. É muito bom estar dentro do beach tennis”, avaliou.
A beach tennista fez um balanço positivo do Campeonato Brasileiro de Beach Tennis. Segundo Jacque, a competição foi um sucesso em várias áreas.
“O balanço que eu faço é esse, da importância do esporte na vida das pessoas. Ele movimenta. Imagine, 1800 pessoas que estiveram em Vitória.Movimenta toda uma economia de um lugar, com restaurantes, hotéis, comunicação, ecommerce”, destacou.
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Mas… há o que melhorar no Campeonato Brasileiro de Beach Tennis
Apesar da satisfação com o torneio, a atleta destacou que existem pontos a serem melhorados pela organização. Jacqueline ponderou ausência de banheiros, pontos de hidratação, iluminação e melhores bolinhas, além de outros pontos.
“É fundamental que haja pelo menos a infraestrutura básico, foi o que a gente percebeu em Vitória. O que eu quero dizer com isso. Ter quadras bem colocadas, com redes em tamanhos corretos, quadras rasteladas, molhadas, preparadas. É fundamental ter hidratação. Por exemplo, foram 1800 pessoas com um local de hidratação restrito, distante da quadra. Perto de uma, mas distante de outras. O banheiro também... só três banheiros, fica difícil. É fundamental ter essa infraestrutura. Também a iluminação para jogar à noite. Outra coisa é ter bolinhas boas. Jogamos com bolinhas murchas, velhas. Isso é um torneio. Você paga a inscrição, mais tudo que você mobiliza para chegar ao torneio”, avaliou Jacqueline.
“As quadras da quarta-feira não foram molhadas. Teve muita gente com bolha no pé, eu mesmo queimei o meu pé”, comentou.
Emoção tomou conta
Jacqueline relatou que a reunião de tantos atletas de lugares tão distintos foi emocionante. O clima agradável foi um dos pontos altos do evento.
“A adesão foi 100%. Foram 18 estados, do Rio Grande do Sul até o Amazonas. Foi maravilhoso, todo mundo se emocionou. Foram famílias, pais. Foi emocionante. A premiação foi maravilhosa, o ambiente foi maravilhoso. Muita harmonia, calor humano”, celebrou a atleta da Bahia.