VÍDEO: Cavalo visto se afogando é resgatado: 'Não deixaríamos ele morrer'

O vice-prefeito de Santo Antônio da Patrulha, Marcelo Santos da Silva, fez o resgate de um cavalo que estava se afogando em uma rua de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O caso foi registrado na última segunda-feira (6/05), nas imagens compartilhadas nas redes sociais o político, que foi domador de cavalos, aparece laçando o animal que aparece com água até o pescoço. VEJA O VÍDEO:

O vice-prefeito de Santo Antônio da Patrulha, Marcelo Santos da Silva, fez o resgate de um cavalo que estava se afogando em uma rua de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O caso foi registrado na última segunda-feira (6). pic.twitter.com/qUhoV0WJnP

— O Tempo (@otempo) May 9, 2024

"Estávamos resgatando pessoas, mas quando vimos o cavalo, jamais deixaríamos ele morrer", diz Marcelo Gaúcho, como é conhecido.

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A região de Santo Antônio da Patrulha, a 80 km de Porto Alegre, não sofreu grandes impactos com os temporais e as cheias. Por isso, Marcelo foi até o município de Canoas, com outros voluntários, para ajudar nos resgates.

"Eu vi o cavalo andando por tudo quanto é lado, estava só com o focinho para fora. Eu pulei na água, para botar uma corda. BoteI num 'jet ski' e fui até dar pé para ele. Quando eu voltei, o mais bonito de tudo: o cavalo queria voltar junto", relata.

O político revela que não encontrou o tutor do cavalo resgatado, e que precisou montar no animal para dar direção a ele, já que aparentava estar "desnorteado". O vice-prefeito ficou entre domingo (5) e terça (7) atuando no auxílio às pessoas afetadas.

Em Canoas mais de 50 mil pessoas vivem em áreas de risco, 15 mil foram levadas para 55 abrigos abertos e 11 bairros foram evacuados em razão das enchentes. Na cidade, nesta quarta (8/05), outro cavalo foi visto ilhado em cima do telhado de uma casa - este ainda à espera de resgate, que deve exigir uso de helicóptero.

Temporais no RS

Conforme o último boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, há 230,4 mil pessoas fora de casa. Do total, são 67,4 mil em abrigos e 163,7 mil desalojados (pessoas que estão nas casas de familiares ou amigos).

Até o momento foram registradas 100 mortes em razão dos temporais que atingem o estado. No entanto, outros 2 óbitos estão sendo investigados. Há 130 desaparecidos e 374 feridos.

O estado do Rio Grande do Sul possui 497 municípios e 425 enfrentam problemas relacionados ao temporal, com 1,476 milhão de pessoas afetadas.