A Polícia Civil de São Paulo indiciou na sexta-feira (22) o empresário Gleison Luis Menegildo, suspeito pela morte da adolescente Giovana Pereira Caetano de Almeida, de 17 anos, no ano passado.
O caso aconteceu em Nova Granada, município perto de São José do Rio Preto e a cerca de 870 km de São Paulo.
Gleison e o caseiro Cleber Danilo Partezani foram presos no último dia 15, mas ambos não foram indiciados.
Giovana desapareceu em dezembro de 2023, após participar de uma festa na sede da empresa de Gleison, que é dono de uma criação de gado. O corpo da adolescente foi encontrado em agosto do ano passado, oito meses depois, enterrado na fazenda do suspeito.
Gleison e o caseiro foram presos à época e liberados após fiança. Ambos assumiram a ocultação do cadáver.
Procurados por telefone, os advogados que representam Gleison e Cleber não atenderam às ligações. Em depoimento no ano passado, ambos confirmaram a ocultação da cadáver, mas negaram participação na morte.
Na versão apresentada pela defesa, Giovana passou mal e morreu após consumir álcool e drogas com o empresário durante a festa. Eles se conheceram depois que Giovana realizou uma entrevista de emprego na sede da empresa, em São José do Rio Preto.