A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento e a apreensão de suplementos alimentares que estavam em situação irregular da empresa capixaba Floral Ervas do Brasil Ltda, conforme publicação desta segunda-feira (25/8), no Diário Oficial da União. A agência já havia determinado o mesmo para outras duas companhias

A marca fica impedida de fabricar, comercializar, distribuir ou fazer propaganda sobre os produtos vetados pela Anvisa. A medida foi determinada porque os suplementos alimentares citados estavam sendo fabricados e comercializados sem antes serem feitos os estudos de estabilidade - que são realizados em diferentes tipos de produtos, a fim de prever e monitorar o seu prazo de validade, ou seja, verificar a qualidade sob fatores externos como temperatura, luz e umidade.

Por e-mail, a empresa afirmou que "não foi identificado qualquer risco à saúde humana ou problema relacionado à formulação e qualidade dos produtos".

De acordo com a Flora Ervas, a medida da Anvisa refere-se exclusivamente à nomenclatura e alegações utilizadas nos rótulos, que precisam se adequar às normas vigentes. "Ou seja, trata-se de uma questão burocrática/regulatória, e não de segurança ou eficácia. Todos os produtos que você já adquiriu e consumiu são seguros e passaram por rigorosos controles de qualidade, mantendo os mesmos padrões que sempre trouxeram bons resultados aos nossos clientes. Estamos em processo de ajuste de rotulagem e adequações exigidas, cumprindo todas as determinações legais, para que os produtos possam voltar ao mercado em breve, dentro das normas da Anvisa", argumentou a empresa.

Confira os suplementos alimentares que foram suspensos:

Magnésio Dimalato e Magnésio Quelato (todos).

Expectos Mel (todos).

Lipo Magre (todos).

Max Beauty (todos).

Gestlac (todos).

Max Neural (todos).

Digestivit (todos).