Em Minas Gerais, ainda que 94,6% das cidades possuam estabelecimentos municipais de saúde, quase 70% delas precisam encaminhar para outras municípios aqueles moradores que necessitem de serviços de internação. É o que indica um levantamento do IIBGE.
De acordo com a Pesquisa de Informações Básicas Municipais e Estaduais “Perfil dos Municípios (Munic) e Estados (Estadic) Brasileiros 2018”, 55,3% das cidades mineiras necessitam que seus moradores sejam levados para outros locais para que consigam realizar exames de saúde. O percentual é equivalente ao índice nacional.
Em um outro dado em que a média nacional e mineira coincidem, apenas 9,7% das cidades tinham leitos ou berços de UTI neonatal. Em termos de leitos ou berços intermediários, 34,6% dos municípios brasileiros eram dotados desses equipamento. Em Minas, o número é 0,1 ponto percentual menor.
Quando os usuários da atenção básica de saúde em Minas demandam por internação, 68% dos municípios encaminham pacientes para outras localidades. Nacionalmente, 60,7% das cidades possuem referenciamento para que seus moradores sejam assistidos em um outro lugar.
Em 2018, 94,6% das cidades mineiras tinham estabelecimentos municipais de saúde – no Brasil, a taxa é de 93,2%.
Das que ofereciam atendimento de saúde, 14,5% tinham estabelecimentos municipais administrados por terceiros em Minas – desse total, 44,8% eram cuidados por organizações sociais; 16,3% por empresas privadas; 26,2% por consórcios públicos; e 6,4% por fundações.