Uma "lista de pecados" que supostamente teria sido entregue durante um retiro de uma igreja no Distrito Federal, viralizou nas redes, nesta quarta-feira (22/3). O documento, que não menciona o nome da instituição religiosa e inclui 108 tópicos, foi compartilhado em uma rede social e é alvo de debates entre os internautas.
O documento que viralizou inclui termos como "homossexualismo", termo considerado homofóbico e retirado da lista de doenças da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1990. Além disso, também menciona "transgressões" como adesão ao horóscopo, pirataria, jogos de RPG, intelectualismo e briguento.
Em outro trecho aparecem menções a outras religiões. Primeira comunhão, crisma, "benzimentos" e umbanda, por exemplo, são colocados como pecados na mesma relação que contém assassinato, estupro, pedofilia e crueldade. Confira a susposta "lista de pecado" na íntegra:
A jovem que compartilhou o documento, e não quis ser identificada, contou, em entrevista ao G1, que teve acesso a susposta lista de pecados após a participação do amigo no retiro de uma igreja. Segundo ela, os participantes do encontro religioso deveriam marcar os pecados que já haviam cometido.
A mulher narra que resolveu compartilhar o documento nas redes sociais porque ficou indignada com o que estava sendo considerado pecado pela instituição. Porém, não imaginou que a lista fosse visualizada por tantas pessoas e optou por revelar o nome da igreja responsável pelo encontro.
Procurado, o amigo da jovem que participou do grupo não quis dar detalhes sobre como o papel chegou às mãos do fiéis.
"Eu não quero que isso chegue nas pessoas da igreja da minha mãe, porque nem todos de lá tem culpa disso. Não quero estressar ninguém, nem trazer olhares tortos para as pessoas que me conhecem de lá. Por favor, tentem entender", disse.
A publicação original da "lista de pecados", acumulou mais de 11 milhões de visualizações no twitter, até a tarde desta quarta-feira (22). No entanto, após a grande repercussão do documento, que foi parar nos trending topics do Twitter (os tópicos mais lidos e comentados), a publicação foi deletada pela autora.