O secretário da Saúde da cidade de São Paulo, Edson Aparecido, disse, em entrevista ao jornal "O Globo", que os números da pandemia do novo coronavírus apresentados na capital paulista não permitem que o município adote a flexibilização da quarentena, proposta pelo governo estadual para começar a partir de 11 de maio. Ao contrário, Aparecido afirma que é possível que o prefeito Bruno Covas (PSDB) tenha que intensificar as medidas restritivas da quarentena.
"Os números de hoje não permitem anunciar qualquer perspectiva de relaxamento. Em 56 dias, até 23 de abril, tivemos 45.518 casos de covid-19 na cidade, média de 812 por dia. Nos dias 24, 25 e 26, isso pulou para 55.584, média de 3.355. Até 9 de abril foram 422 óbitos confirmados e 688 óbitos suspeitos. Em pouco mais de 10 dias, tivemos aumento de 200% das mortes", alertou o secretário, que ainda descartou a possibilidade de "lockdown" na capital paulista - restringindo totalmente a circulação dos paulistanos e fechando fronteiras com cidades vizinhas.
Segundo Aparecido, os números de São Paulo mostram que a cidade passa pelo pior momento da pandemia, intensificado pelo descumprimento às recomendações de isolamento social de mais da metade da população da capital observado nas duas últimas semanas. O secretário informou que o município agora trabalha com a contratação de leitos da rede de hospitais privados de São Paulo, uma vez que o sistema público de saúde da capital está perto de atingir sua lotação no número de leitos disponíveis para doentes com a Covid-19.
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