A monogamia sempre foi a regra, mas será que ela é igual para todo mundo? No Interessa Podcast, a bancada feminina apontou que, historicamente, a exclusividade sempre foi imposta - mas principalmente para as mulheres. Enquanto a infidelidade masculina muitas vezes foi aceita e até romantizada, o mesmo comportamento por parte das mulheres foi visto como condenável. Frente a isso, como a sociedade enxerga uma mulher em um relacionamento neomonogâmico?

Thiago Porto, neurocientista e hipnoterapeuta, explica que a percepção de que 'mulheres que se relacionam com muitos homens são galinhas enquanto que os homens são garanhões', vem da forma como associamos certos comportamentos ao "masculino". Entretanto, nem tudo confere ao masculino o conceito de ser homem! O oposto do masculino não é o feminino e sim o infantil. Muitos homens ainda não amadureceram emocionalmente, perpetuando relações baseadas na imaturidade e no desrespeito - traindo, entre outros comportamentos. 

E a neomonogamia, garantia uma durabilidade do relacionamento neste contexto? O que realmente define a duração de uma relação? Segundo Thiago, não é a aparência ou o saldo bancário que garantem a estabilidade de um casal, mas sim três habilidades essenciais: compatibilidade comportamental, capacidade de resolver problemas e acompanhamento evolutivo. Sem isso, qualquer formato - monogâmico ou não - está fadado ao fracasso.

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