A Geração Z trouxe uma nova dinâmica para o mundo do trabalho. Enquanto no passado era comum passar décadas na mesma empresa, hoje a rotatividade é alta, e o conceito de estabilidade mudou. Essa geração não se apega a cargos, mas sim a ambientes que respeitam sua identidade e oferecem qualidade de vida.
Com isso, surge um grande desafio para as empresas: como atrair e manter esses profissionais? Muitos jovens não enxergam coerência entre os valores declarados pelas companhias e o que realmente é praticado no dia a dia. Lideranças despreparadas, falta de transparência e ambientes engessados afastam essa nova força de trabalho.
Outro ponto importante é a diversidade. Tatiana Lagôa, jornalista e integrante da bancada feminina, levantou a bola sobre o assunto com a entrevistada do dia, a mentora de carreiras, Leila Said. Se antes existiam padrões rígidos de comportamento e vestimenta, hoje os profissionais querem expressar sua individualidade. Habilidades técnicas são essenciais, mas as empresas precisam entender que autenticidade e estilo de vida também fazem parte da identidade profissional.
O fato é que a Geração Z não aceita mais ser enganada. Se percebem incoerência entre discurso e prática, simplesmente escolhem outro lugar para trabalhar. O mercado está mudando, e a questão que fica é: as empresas estão prontas para essa nova realidade?
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