"Nossa, você viu? Fulano excluiu o Instagram!" Quem nunca teceu esse tipo de comentário a respeito do comportamento de um conhecido, em tom apocalíptico, frente a decisão dele de deixar as redes sociais como se isso fosse, terminantemente, algo terrível e inimaginável numa era de conexões virtuais? 

O que dizer, então, de quem opta por nunca nem sequer criar um login para um perfil no Facebook, no X, por exemplo? Quem não tem instalado no aparelho celular o famoso WhatsApp?

Recentemente, um jovem curitibano de 18 anos causou na internet após dar uma entrevista dizendo que não tem redes sociais. Tanto pela pouca idade (como assim, tão novo, não tem redes?)… quanto pela voz grave e jeito tranquilo - inclusive, no momento em que foi categórico ao dizer que não quer redes e não vê utilidade nisso. A propósito, provavelmente ele nem sabe que conquistou milhões de views na internet  (afinal, é justamente o ambiente em que ele não frequenta e nem faz questão de frequentar).

A decisão de viver fora das redes pode parecer radical para muitos, mas revela uma busca consciente por privacidade, tranquilidade e autonomia sobre o próprio tempo e bem-estar. No mundo em que tudo é compartilhado, escolher o silêncio digital vira, por si só, um manifesto. E por que algumas pessoas optam por não participar dessa lógica de exposição constante? Quais são os limites entre conexão e dependência?

Será que conseguimos hoje sustentar vínculos, trabalho e lazer longe das notificações? Como essas pessoas fazem isso? Em tempos de likes, filtros e dancinhas, ele mostrou que autenticidade ainda fala mais alto. E você, conseguiria viver offline? Ou já está tão imerso que nem cogita a possibilidade?

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