O bloco Baianas Ozadas, um dos maiores e mais tradicionais do Carnaval de Belo Horizonte, abriu a festa desta segunda-feira (12/02) com seu time de “baianinhas”: crianças à frente da bateria, em cima do trio, agraciaram os foliões junto com a banda.

Uma das primeiras músicas do bloco, por volta das 9h30, foi “Fazendinha”, do Mundo Bita, cuja letra “bom dia, o sol já nasceu lá na fazendinha”, é sucesso entre os pequenos. A pedagoga Izabela Fortini, 31, levou o filho, Henrique, de um ano e dez meses, caracterizado com o turbante e a saia de baiana para cima do bloco.

É o segundo ano do bebê no Baianas Ozadas, homenagem a avó, Eliane, que morreu de Covid-19 na pandemia e tocava há anos no bloco. “É muita alegria em homenageá-la. É o bloco mais encantador de BH”, diz Izabella, com Henrique no colo. 

A canção infantil é um ponto fora da curva no repertório da banda, que aposta no axé e, neste ano, homenageia os baianos do Ara Ketu. O bloco tem participação do músico Sérgio Pererê, fundador da banda Tambolelê, e de Rubens Aredes, ex-'Então, Brilha!'.

O bloco desce a Afonso Pena e a Amazonas rumo à rua da Bahia e deve durar até às 14h. Ele é um dos que utilizam o novo sistema de som financiado pelo governo de Minas.

Com a bandeira da luta contra a intolerância religiosa, o bloco também homenageia o orixá da caça, Oxóssi, com o lema “caçador da alegria”.