No Carnaval de Belo Horizonte, onde a animação e a paquera andam lado a lado, a abordagem certa pode ser o diferencial entre um beijo e um simples sorriso.

Para ajudar quem deseja curtir a solteirice — ou até um relacionamento aberto — na folia, a reportagem conversou com foliões que compartilharam suas cantadas infalíveis. Algumas são clássicas, outras são novas apostas, mas todas foram testadas e aprovadas nas ruas da capital mineira.

Você tem areia em casa? Porque você é uma gata!

  • Me dá uma foto sua? Para eu apresentar para todo mundo qual é o meu tipo.
  • Você é de BH? Por isso que, quando te olhei, vi um Belo Horizonte.
  • ⁠Qual a semelhança do seu cabelo com o meu beijo? Nenhum dos dois vai sair da sua cabeça.
  • Você gosta de água? Então já gosta de 70% do meu corpo.

Dica extra para quem tem um(a) cúmplice na paquera

Para aqueles que gostam de ousar e contar com um amigo ou amiga na missão, uma estratégia tem ganhado espaço na folia:

  • Passo 1: O(a) “ajudante” aborda o alvo e pergunta: “Me ajuda em um negócio?”
  • Passo 2: Quando a pessoa perguntar “Que negócio?”, o ajudante aponta para o interessado(a), que estará segurando uma placa escrita “Negócio”.

“Pouca atitude”, reclama foliona

Apesar das estratégias de aproximação, a estudante de engenharia civil Larissa Ribeiro, de 22 anos, acredita que a criatividade anda em baixa no Carnaval de BH.

“A maioria só pergunta se pode dar um beijo. Isso quando chega, né?”, comenta. “A pegação está baixa. Ninguém chega. Parece que o pessoal não tem atitude.”

Para ela, o Carnaval é um momento de descontração, e as pessoas deveriam ousar mais na abordagem.

Lábia ou aparência?

Para Michele Barbosa, de 28 anos, a conquista vai muito além da aparência – o improviso e a confiança são fundamentais para um bom flerte.

“O pessoal improvisa. Eu gosto do improviso, da coisa na hora. A lábia, com certeza, é o que mais importa.”