Drogas, aparelhos celulares e até resistência de chuveiro estão entre os materiais apreendidos pela Polícia Militar (PM) em uma empresa que fornece alimentos para o Complexo Penitenciário de Juiz de Fora, na Zona da Mata, em Minas Gerais, nesse domingo (19 de maio).
Uma denúncia anônima foi feita junto à corporação relatando que na empresa havia entorpecentes que seriam levados para a unidade prisional. Os militares foram até o local denunciado e, por lá, encontraram:
- 1 balança de precisão;
- 17 cabos USB;
- 5 pen drives;
- 5 fontes de carregador de celular;
- 2 resistências de chuveiro elétrico;
- 7 fones de ouvido;
- 2 caixas de cigarro;
- 4 cartões de memória;
- 14 barras de maconha;
- 31 tabletes de maconha;
- 1 porção de maconha;
- 1 tablete de haxixe;
- 1 porção de haxixe embalada em plástico filme;
- 2 tabletes de pasta base de cocaína;
- 1 selo LSD;
- 64 comprimidos ecstasy;
- 14 porções de cocaína;
- 19 aparelhos de telefones celulares;
- 7 telas para aparelhos celulares;
- 2 protetores de telas para celulares;
- 2 chaves Allen e
- 28 chips para aparelhos celulares.
Conforme consta na ocorrência, os suspeitos conseguiram fugir antes da ida dos policiais à empresa. Segundo a corporação, eles já foram identificados. Os trabalhos seguem sendo realizados para localizá-los e prendê-los.
Os materiais apreendidos foram levados para a delegacia de plantão para as demais providências.
Posicionamento
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp-MG) foi procurada pela reportagem. Em nota, a pasta informou que a "pasta notificará a empresa e avalia as medidas administrativas cabíveis".
Leia o posicionamento na íntegra:
"Toda alimentação fornecida, assim como qualquer produto entregue na unidade prisional, vindo do ambiente externo, passa por rigorosa fiscalização.
O escâner da unidade, por exemplo, é utilizado para visualização do conteúdo interno das marmitas. Zelar por condutas de segurança é prioridade do Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen-MG).
Ressaltamos que a ocorrência em questão aconteceu fora da unidade, antes de qualquer movimentação para o sistema prisional, e que a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) já teve ciência do fato.
A pasta notificará a empresa e avalia as medidas administrativas cabíveis. A apreensão do material foi realizada pela Polícia Militar".