Moradores da região Noroeste de Belo Horizonte fizeram uma mobilização na manhã desta terça-feira (28) em frente ao Ministério Público de Minas Gerais para cobrar ações referentes uma mulher que estaria agredindo pessoas aleatoriamente nas ruas dos bairros Carlos Prates, Padre Eustáquio, Nova Suissa, entre outros. Os manifestantes, que fazem parte de um grupo de aproximadamente 300 pessoas, pedem que a mulher seja internada compulsoriamente em alguma clínica psiquiátrica, já que segundo a família, ela seria esquizofrênica e estaria em surto.
"Ela me persegue e me agride verbalmente há dois anos. Sempre que me vê, fica me xingando, fora as pessoas que ela já agrediu. O que a gente quer é que ela seja tratada. Não desejamos nenhum mal a ela, mas queremos segurança para que idosos, crianças e todos nós possamos andar pelas ruas", disse a moradora Mércia Campos.
Desde a última terça-feira (21), a mulher está internada no Centro de Referência em Saúde Mental (Cersam) da regional Noroeste, recebendo cuidados necessários. A Prefeitura de Belo Horizonte informou, porém, que "o tratamento não é compulsório, ou seja, a PBH não pode obrigar o paciente a realizá-lo."
Para o advogado Allan Rodrigues, que também é morador do bairro e está representando as vítimas no processo junto à justiça, a representação judicial garante que a mulher, ainda que imputável (devido a questão mental), possa ser afastada da sociedade.
"Já temos três ações tramitando no MPMG contra a agressora. São ações de crimes ocorridos entre 2021 e 2024, de vias de fato, injúria, calúnia e difamação e outro de lesão corporal leve. Agora, vamos entrar com mais duas ações, uma de crime de tentativa de homicídio com dolo eventual e outra por injúria, calúnia e difamação", informou.
Com cartazes pedindo justiça e segurança, cerca de 10 manifestantes compareceram à sede do MPMG. A Polícia Militar deu apoio à manifestação.
"A gente vem acompanhando o caso, dando suporte às vítimas e orientando sobre as formas legais de pedir ajuda, que é registrando boletim de ocorrência, ligando no 190 e nunca agindo com as próprias mãos", salientou o major Marcelo Bertocchi.
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