Os servidores da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) estão prestes a paralisar as atividades para pressionar o Executivo por melhores condições de trabalho. O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel) convocou uma assembleia geral para discutir com os trabalhadores as demandas que serão apresentadas ao prefeito em exercício, Álvaro Damião (União Brasil), e à Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, nesta quinta-feira (13 de março). Entre as reivindicações antecipadas à reportagem de O TEMPO, estão a equiparação de benefícios – como o vale-refeição – aos valores pagos aos servidores da Câmara Municipal.
A assembleia será realizada na praça da Estação, às 9h desta quinta-feira (13). A paralisação, no entanto, já está confirmada, com exceção dos serviços de urgência, como os postos de saúde e o Samu. Segundo um representante do Sindibel, Israel Arimar, a mobilização busca melhorar os resultados da negociação salarial deste ano. “Daremos um prazo de 30 dias para receber a resposta do governo e realizar uma nova assembleia no início de abril”, afirmou.
São pautas da assembleia que irá definir a campanha salarial dos servidores da PBH para 2025: o aumento do vale-refeição para R$ 63,24 e do vale-alimentação para R$ 49,68 por dia, também para a jornada de 6 horas, equiparando-os aos valores pagos aos servidores da Câmara Municipal; a extensão do vale-lanche de R$ 10 e do vale-cultura para todos os servidores. Além disso, será discutido o reajuste salarial, ainda sem percentual definido.
"Vamos lutar por reajustes salariais, melhores condições de trabalho, manutenção de benefícios, estabilidade, direitos trabalhistas, valorização das carreiras e avanços que assegurem um futuro mais digno para todos. Este é o momento de nos unirmos, e a sua presença é essencial para fortalecer a nossa luta", diz trecho da convocação do Sindibel.
A reportagem demandou a PBH sobre o paralisação e aguarda retorno.