Após ter recebido a administração do Anel Rodoviário, a Prefeitura de Belo Horizonte informou ter iniciado, nesta sexta-feira (6 de junho), obras de tapa-buraco na rodovia, que é o principal corredor de trânsito da cidade e lidera o ranking de acidentes. Os trabalhos são feitos na região do Barreiro.

Segundo a prefeitura, a pista principal está quase totalmente recapeada. Os buracos estariam, na maioria dos casos, nas vias marginais. A Subsecretaria Municipal de Zeladoria Urbana (Suzurb) é a pasta responsável pela operação de manutenção do pavimento.

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O documento de municipalização do Anel Rodoviário foi assinado na última terça-feira (3). Com a gestão, a prefeitura terá o desafio de adequar a via, que recebe tráfego de três rodovias federais: as BRs-040, BR-262 e BR-381.

O Anel foi inaugurado em 1963, justamente para desviar o trânsito das três BRs de dentro da capital mineira. A municipalização vem sendo debatida há décadas, mas ganhou força durante o governo de Fuad Noman, que morreu em março, após vencer a disputa pela reeleição no ano passado, tendo Damião como vice.

Segundo anúncio feito pelo prefeito no discurso de municipalização, um projeto de lei será enviado à Câmara de Vereadores para retirar o atual nome do Anel, que se chama Celso Mello Azevedo, e colocar o de Fuad.

A via recebe fluxo de 154 mil veículos por dia e tem média de 12 acidentes por dia em 2025. Com esses números em mãos, o então prefeito Fuad procurou o governo federal há dois anos em busca da municipalização, que envolveu uma longa negociação. Ao final, ficou acertado que a prefeitura assumiria o Anel. Em troca, o governo federal disponibilizaria R$ 110 milhões para o recapeamento da via e a construção de dois viadutos, nas intersecções com a BR-040 e a Via Expressa.