O Grupo Amor de Mãe, a maior comunidade materna de Minas Gearis, está convocando suas quase 200 mil mães, presentes nas comunidades online do Instagram, Facebook e WhastApp, para promover um mutirão de doação de sangue no próximo sábado (5).
A ação solidária será no Hemocentro do bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte, entre 7h e 11h da manhã. “Nós formamos uma comunidade muito sensível a iniciativas sociais e que se envolve com essas mobilizações. A ideia nasceu a partir da repercussão de um post com conteúdo informativo sobre o tema, que tinha o objetivo de conscientizar as mães sobre a importância desse ato. Juntas, entendemos que poderíamos ir além do compartilhamento do conteúdo nas redes sociais e trazer para o mundo real esse engajamento”, afirma Márcia Machado, administradora do Amor de Mãe, destacando que o ato de amor ajuda a salvar vidas.
Segundo informações divulgadas pelo Hemominas, cada pessoa doa aproximadamente 450 ml de sangue, o que equivale a menos de 10% do volume sanguíneo do organismo – quantidade que é recomposta em poucas horas. O processo de captação do sangue dura, em média, cerca de 12 minutos e não oferece qualquer risco de contaminação, pois a agulha já vem ligada à bolsa, que é individual e descartável.
Quem pode doar?
Para ser um doador de sangue é necessário ter entre 16 e 69 anos (menores de idade devem ter o consentimento formal e estar acompanhados pelo responsável legal no momento da doação), peso corporal acima de 50 kg e estar em boas condições de saúde. Consulte todos os detalhes no site da Fundação Hemominas.
A avaliação de aptidão do doador é definida de acordo com critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgãos responsáveis pela legislação nacional de hemoterapia, além de outras orientações fundamentadas em literatura nacional e internacional, visando à proteção e segurança de doadores e receptores.
O sangue coletado é fracionado em componentes (concentrado de hemácias, plaquetas e plasma) e utilizado em diferentes pacientes para tratamentos médicos, como cirurgias, transplantes, anemias e outras condições. Após a coleta, o material passa por diversos testes para garantir a segurança do receptor, como a tipagem sanguínea e a pesquisa de doenças transmissíveis.
No ano passado, 1,6% da população brasileira doou sangue, o que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), está dentro da média de doadores esperada em um país (entre 1% e 3%). Mas o Ministério da Saúde alerta que o volume ainda não é suficiente para atender à demanda nacional.
Os interessados em participar da mobilização podem agendar atendimento, por meio do site mg.gov.br ou comparecer pessoalmente a um posto de coleta. Os doadores que trabalham em regime CLT têm direito a atestado de comparecimento no dia da doação, que abona a falta no trabalho (um dia a cada 12 meses, mediante comprovação).