Com o maior público da história, a 26ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de  Belo Horizonte fecha a edição de 2025, neste domingo (20/7), com a participação de 360 mil pessoas, segundo Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos-MG), que considera o público ao longo da festa para o cálculo.

O evento começou às 14h na Praça Tiradentes, na região Centro-Sul da cidade, e percorreu a avenida Afonso Pena até chegar na Praça Sete, no hipercentro da capital mineira.

"Foi lindo, emocionante e vibrante participar de mais uma Parada de BH. É a nossa forma de mostrar que nosso lugar é nas ruas, ocupando a cidade, e não dentro do armário ou de qualquer espaço que limite nossa liberdade", disse a assistente social Amanda Freitas, de 34 anos.

Em frente à Prefeitura de Belo Horizonte, uma enorme bandeira com as cores do movimento foi aberta em sinal de protesto e resistência.

"Serve para mostrar que somos desta cidade como qualquer pessoa. A gente tem que ocupar as ruas, as escolas, o SUS, os espaços de lazer e também os espaços de política, como a prefeitura, a Câmara, a Assembleia e onde mais for necessário", acrescentou.

Três trios elétricos agitaram o público ao longo da tarde e começo da noite até a ocupação total da avenida Afonso Pena. Algumas pessoas subiram no obelisco da Praça Sete.

Movimento político e de luta

A 26ª Parada do Orgulho LGBTQIAPN+ de  Belo Horizonte quase foi comprometida por uma liminar divulgada na noite de quinta-feira (17/7), que restringia o repasse da verba da Prefeitura de Belo Horizonte em R$ 100 mil ao invés dos R$ 450 mil inicialmente previstos. A medida saiu após o repasse total da verba.

O documento não exigia a devolução do dinheiro. De todo modo, tanto o Cellos-MG, quanto a PBH afirmam ter entrado com recursos para derrubar a imposição.