Uma mulher de 59 anos foi vítima de estelionato em uma agência bancária na Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte, na tarde desta sexta-feira (4/7). Uma outra mulher, que pode ter se passado por gerente de relacionamento da instituição financeira, é a principal suspeita do golpe.
De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), a vítima chegou à agência e retirou uma senha. Ao ser chamada, ela foi atendida pela suposta funcionária, que logo se identificou como gerente de relacionamento. Durante o atendimento, a mulher afirmou que recebeu uma carta informando que passaria a receber o valor de sua aposentadoria paga pelo INSS através da instituição financeira e questionou se seria possível realizar essa operação sem a cobrança de tarifas mensais.
A suposta funcionária saiu para consultar o gerente sobre a possibilidade de autorizar o recebimento dos valores sem cobrança de manutenção da conta. Quando retornou, a suspeita informou que a autorização era possível e, no decorrer do atendimento, ela interagiu com outros funcionários da agência, dando a entender que realmente trabalhava ali.
Prejuízo de mais de R$ 1,5 mil para a vítima
De acordo com a corporação, a suspeita informou que ela iria tentar acessar o aplicativo do banco com o celular dela e, caso não conseguisse, tentaria acessar a conta pelo aparelho da vítima — o que se concretizou. No final do atendimento, a vítima recebeu um documento que indicava que R$1.518 referentes à sua aposentadoria haviam sido creditados em sua conta e que o mesmo valor foi sacado minutos depois, mas ela não retirou o dinheiro.
Chegando em sua casa, a vítima verificou sua conta no aplicativo da instituição financeira e constatou que o valor da aposentadoria não estava disponível. Ela ligou para o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) e, durante a ligação, o atendente confirmou que o valor realmente havia sido sacado de sua conta e que ela provavelmente havia sido vítima de um estelionato.
O atendente do banco orientou a vítima a registrar a ocorrência em uma delegacia e que ela deveria enviar uma cópia do boletim de ocorrência juntamente com uma carta escrita de próprio punho para um e-mail específico da instituição, para que o procedimento interno de apuração do golpe fosse iniciado.