Flanelinhas em atividade irregular são alvo, nesta sexta-feira (6), de uma mega operação da Guarda Municipal na área hospitalar de Belo Horizonte, na região Centro-sul da capital. Além da repreensão à atividade dos famosos “guardadores de carro”, mais de 70 guardas estão espalhados por todas as nove regionais da cidade em outras duas operações ostensivas contra a violência em pontos de ônibus e vias públicas. 

Segundo Flávio da Costa Cunha, supervisor do Departamento da Ordem Pública (DOP) da Guarda Municipal, responsável pelas operações, as ações são especiais de fim de ano da corporação e flanelinhas em situação irregular podem responder criminalmente. “Em relação aos flanelinhas, são vários crimes que eles praticam, como constrangimento ilegal, extorsão e usurpação da função pública. Estão sendo verificados prontuários e, se houver algum crime, eles serão enquadrados”, afirmou. 

Segundo a Guarda Municipal, ao todo, somente em relação aos flanelinhas, são mais de 1.200 denúncias registradas pela população no aplicativo PBH. Ao ser abordado realizando o trabalho sem licença, inicialmente, o flanelinha fica obrigado a pagar uma multa. Se ele for flagrado guardando carros na avenida do Contorno, a multa é de R$ 2.024. Fora desse perímetro, a multa é de R$ 847,59. 

Para coibir assaltos e roubos a mão armada em pontos de ônibus, mais de 25 guardas do Grupamento Transporte Coletivo (GRC) estão em cerca de 40 corredores de ônibus do hipercentro e das avenidas Antônio Carlos e Nossa Senhora do Carmo. Já nas demais regiões, na operação Sentinela, outros 21 guardas, concentrados principalmente nas praças da Estação e do Peixe, fazem o patrulhamento contra possíveis ações ilícitas. 

As operações estão previstas para acontecerem até as 21h desta sexta (6), quando um balanço será divulgado pela Guarda Municipal.