É possível dizer que os proprietários estão mais exigentes?
Sem dúvida existe uma demanda maior por produtos e serviços de luxo, e isso é um reflexo da humanização dos animais de estimação. Mas é preciso alertar que os donos não podem tratar o cão ou o gato como parte da família e esquecerem que são animais. A humanização excessiva provoca doenças comportamentais. O animal se torna dependente, agressivo com outros bichos e tem seus instintos tolhidos.
A busca por “pet sitters” é uma tendência que irá crescer no país?
Ainda é cedo para falar em tendência. “Pet sitter” é um assunto que chama a atenção e começa a crescer. Mas ainda temos um longo caminho a percorrer. Nos Estados Unidos, onde já é uma atividade firmada, existem revistas específicas e congressos de profissionais da área, porque eles não querem crescer apenas em número, mas em qualidade.
O fato de não ser uma atividade reconhecida pode atrapalhar a qualificação?
Primeiro, o profissional precisa se preocupar em oferecer um bom serviço, porque existe uma demanda para atender. Se ele seguir esse caminho, o melhor reconhecimento será a satisfação do cliente e não um certificado.