Minientrevista

“Ainda é cedo para falar em tendências”

Sérgio Lobato; consultor em negócios veterinários


Publicado em 11 de maio de 2013 | 20:09
 
 
 
normal

 

É possível dizer que os proprietários estão mais exigentes?

Sem dúvida existe uma demanda maior por produtos e serviços de luxo, e isso é um reflexo da humanização dos animais de estimação. Mas é preciso alertar que os donos não podem tratar o cão ou o gato como parte da família e esquecerem que são animais. A humanização excessiva provoca doenças comportamentais. O animal se torna dependente, agressivo com outros bichos e tem seus instintos tolhidos.

A busca por “pet sitters” é uma tendência que irá crescer no país?

Ainda é cedo para falar em tendência. “Pet sitter” é um assunto que chama a atenção e começa a crescer. Mas ainda temos um longo caminho a percorrer. Nos Estados Unidos, onde já é uma atividade firmada, existem revistas específicas e congressos de profissionais da área, porque eles não querem crescer apenas em número, mas em qualidade.

O fato de não ser uma atividade reconhecida pode atrapalhar a qualificação?

Primeiro, o profissional precisa se preocupar em oferecer um bom serviço, porque existe uma demanda para atender. Se ele seguir esse caminho, o melhor reconhecimento será a satisfação do cliente e não um certificado.

 

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!