O secretário adjunto de Saúde de Minas Gerais, Marcelo Cabral, afirmou em coletiva na manhã dessa sexta-feira (3), no hospital de campanha que está sendo montado dentro do Expominas, que ainda não é possível afirmar que o primeiro caso de morte confirmada com a presença do coronavírus se deu em Minas Gerais. 

A informação foi divulgada nessa quinta-feira (2) pelo Ministério da Saúde que afirmou após investigações da pasta, a primeira morte derivada do Covid-19 seria de uma mulher de 75 anos e  teria ocorrido em Minas Gerais, no dia 23 de janeiro. Até então, o primeiro caso de coronavírus no Brasil foi resgistrado apenas no dia 26 de fevereiro, mais de um mês após o caso relatado pelo Ministério da Saúde. 

“A gente está fazendo contato com o Ministério e isso está sendo verificado pelo nosso Centro de Operações e Emergência para certificar, dar a notícia para a imprensa e confirmar se foi efetivamente isso. Por hora não há definição, porque a gente tem uma notícia que pode ter uma divergência em relação do que está vindo do ministério. Sempre há a possibilidade de a pessoa realmente ter vindo a óbito, mas não tem confirmação”, explicou. 
No caso da morte anunciada pelo Ministério da Saúde ser confirmada pela pasta estadual, o secretário afirmou que a secretaria não terá problema em rever os dados.

“Ontem nós divulgamos seis óbitos e na verdade eram quatro. Nós viemos a público, pedimos desculpas e falamos que eram quatro óbitos. Caso tenha havido algo lá no começo com relação a essa pessoa em específico, o resto a gente mantém as mesmas informações. A gente não terá problema de rever, mas ao que parece para nós é que a informação virá do ministério em contato com a nossa equipe, para então fazer o alinhamento e dar as informações”, disse.