Testes mais caros e demorados, prazo mais amplo para entrega de resultados, e dificuldade na procura por máscaras PFF2, semelhante à americana N95. Esses são alguns impactos observados com a alta de casos da Covid-19 em Belo Horizonte desde o final de 2021.

Neste sábado (15) a reportagem de OTEMPO observou, em uma unidade de testagem drive thru, da Drogaria Araújo, na avenida Tancredo Neves, no bairro Castelo, uma longa fila de espera. Quem precisava do procedimento aguardava cerca de duas horas para conseguir fazer o teste antígeno, por R$120.

O resultado, que é anunciado na comercialização com a previsão de entrega em até 20 minutos, está saindo com cerca de quatro horas, segundo relatou um funcionário à reportagem. No caso do RT-PCR, o custo é de R$ 300, saindo a R$ 260 para quem tem convênio. O prazo anunciado em cartazes e faixas é de 24h, mas também está sendo ultrapassado. 

A reportagem percorreu também lojas das drogarias Pacheco e Droga Clara, no Alípio de Melo, em que também foi possível observar a alta procura  por teste. Nas duas redes os valores variam entre R$ 99 e R$ 120. Outro fator registrado foi a escassez de máscaras PFF2. Indicada como a mais segura para se proteger do coronavírus, o insumo estava em falta em lojas da Araujo, Droga Clara e Pacheco. 

Em uma unidade com disponibilidade do produto o preço cobrado era de R$ 8. Há dois meses era possível adquirir a PFF2 pagando em torno de R$ 5. 

Falta de medicamento

A falta de remédio utilizados no tratamento de doenças respiratórias também é uma realidade. OTEMPO já havia noticiado o problema em 7 de janeiro, com um crescimento de 200% na demanda.

Neste sábado, na Araújo da Rua Antônio Aleixo, no Lourdes, falta xarope expectorante. Um atendente disse que o insumo acabou tamanha a procura.