Anel Rodoviário: PBH afirma que área de escape será concluída no 1º semestre

A área de escape que está sendo construída no Anel Rodoviário deve ficar pronta no fim do primeiro semestre deste ano, mas intervenções de drenagem ficarão pendentes por falta de interessados na licitação ocorrida em maio. A obra é executada e custeada pela Prefeitura de Belo Horizonte.  

A estrutura está sendo construída no KM 541, sentido Vitória, no trecho conhecido como “descida do Betânia”. Mesmo trecho em que um acidente, envolvendo oito veículos, deixou dois mortos e seis feridos na noite dessa sexta-feira (10). O objetivo da obra é justamente aumentar a segurança da via e reduzir o número de acidentes.

Apesar do atraso no processo licitatório, a Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) garante que o calendário de obras não será afetado e a previsão para o término está mantida para o fim 1° semestre.

Segundo a Sudecap, a licitação pendente é para a construção de uma travessia subterrânea sob o Anel Rodoviário (drenagem profunda) e também a execução de descida d'água em degraus (drenagem superficial), para direcionamento adequado das águas pluviais. Mas que não interfere no funcionamento da estrutura construída pela prefeitura que vai funcionar como dispositivo de segurança para reduzir a velocidade dos veículos. 

“Mesmo que a parte de drenagem (profunda e superficial) da Área de Escape esteja em execução, a estrutura de concreto responsável por reduzir a velocidade dos veículos poderá funcionar como dispositivo de segurança, não implicando em atrasos na obra”, explicou em nota.

As obras foram iniciadas em outubro de 2021 e vão custar um total de R$ 3,5 milhões do orçamento próprio da prefeitura da capital mineira. De acordo com a PBH, 65% dos trabalhos já foram concluídos. 

A área de escape é uma estrutura de concreto que ajuda a reduzir a velocidade dos veículos que trafegam na via e funciona como um dispositivo de segurança. A obra tem o formato de um piscina e tem cerca de 100 metros de comprimento e várias camadas de brita. 

Ainda segundo a PBH, faltam ser concluídas intervenções como a pavimentação, parte das estruturas de concreto em fase final de acabamento, os serviços de pintura, iluminação e sinalização, bem como a drenagem superficial e profunda, que tem como objetivo desviar a água das chuvas.