O assessor jurídico do Espaço Cidadania da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o Procon Assembleia, acusado de cometer assédio sexual em ambiente de trabalho, como revelado com exclcusividade por O TEMPO nesta terça-feira (23), foi transferido por tempo indeterminado para trabalhar na Casa do Consumidor, no centro da capital, unidade diferente da de onde teria, segundo denúncia, abusado de pelo menos sete estagiárias nos últimos dois anos.
A reportagem esteve na Casa do Consumidor e confirmou que o assessor estaria prestando serviços no novo endereço. Menos de 12 horas após a publicação da denúncia, três outras supostas vítimas procuraram a reportagem informando serem vítimas do suspeito.
“Estamos com medo. A assembleia fica mudando ele de lugar, só deixando as mulheres com mais medo. Se ele fez isso uma vez, vai fazer outras esteja onde estiver. É preciso uma punição mais dura”, afirmou uma fonte que pediu para não ser identificada.
“Todos nós estamos indignados com a situação. Apenas trocaram o assessor de lugar, sem em nenhum momento pensar na nossa segurança. Estamos com medo, sem saber o que fazer. Como sabemos do caso , temos medo do que pode acontecer”, afirmou uma outra fonte que também não será identificada. A ALMG informou que uma comissão de sindicância tem 60 dias para concluir a apuração do caso, prazo que ainda não chegou ao fim.