Populares manifestam aos gritos de "assassina" e “covarde” contra Terezinha Pereira dos Santos, de 53 anos, na sede da 6ª Companhia do 1º Batalhão de Polícia Militar, no Centro de Belo Horizonte, nesta terça-feira (18). A mulher foi presa suspeita de manter duas crianças em cárcere privado em um apartamento no bairro Lagoinha, na região Noroeste da capital. No momento em que foi detida, ela estava com outras duas crianças.
O TEMPO está na companhia e acompanha os desdobramentos da prisão da mulher. O espaço está repleto de manifestantes que pedem para vê-la. Até mesmo é externado o desejo deles matarem Terezinha. A cavalaria da PM se faz presente com o intuito de acalmar os ânimos.
População se aglomera em frente à companhia da Polícia Militar, na rua Rua Carijós, no centro de BH, para protestar sobre o caso do cárcere na Lagoinha. Terezinha, que é suspeita de manter duas crianças sem comida, foi presa nesta terça-feira (18). 👇 pic.twitter.com/4JK6g2yXYD
— O Tempo (@otempo) April 18, 2023
A Polícia Civil informou que a mulher será encaminhada para a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente. Por lá, ela será ouvida e a prisão preventiva formalizada. O pedido foi realizado pelas autoridades durante o curso das investigações que seguem em andamento.
Como resultado de investigação da #PCMG, a mulher, de 53 anos, considerada foragida e principal suspeita de maus-tratos, cárcere privado e abandono de duas crianças em um prédio no bairro Lagoinha, na capital, foi presa nesta manhã (18/4). Ela foi localizada pela @pmmg190 em BH + pic.twitter.com/Nvye1ahVuW
— Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) (@pcmgoficial) April 18, 2023
Terezinha é suspeita de ter deixado as vítimas passarem fome no apartamento do bairro Lagoinha. Os dois meninos, de 6 e 9 anos, foram resgatados depois que um deles sentiu o cheiro de churrasco e pediu comida para a vizinha. A vendedora Poliana Pereira dos Santos, de 37 anos, então, acionou a polícia já que os irmãos estavam sozinhos em casa.
A filha de Terezinha, de 29 anos, foi presa em março pela Polícia Civil sob suspeita de ser comparsa no crime. A mulher estava com pelo menos um mandado de prisão em aberto.