A Cutia

Associação faz vaquinha para distribuir alimento a pessoas carentes em BH

Com mais de 38 mil refeições e 3 mil cestas básicas distribuídas, a entidade quer expandir a paleta de contribuições a partir de agosto

Por Da redação
Publicado em 28 de julho de 2021 | 16:15
 
 
 
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A associação sem fins lucrativos Acutia, que atua na regional Leste de Belo Horizonte, abriu uma campanha de financiamento coletivo para que os trabalhos realizados possam continuar.

Com mais de 38 mil refeições e 3 mil cestas básicas distribuídas, respectivamente, desde abril e julho de 2020, a entidade ajuda projetos sociais e quer expandir a paleta de contribuições a partir de agosto.

“A proposta é promover a transformação social por meio do alimento, contribuindo para a segurança alimentar e ajudando a criar alternativas de renda e autonomia nas comunidades”, diz um texto de divulgação da campanha.

A iniciativa é organizada por Luiz Paulo Mairink, cozinheiro e empreendedor social, de 37 anos. Ele é proprietário do restaurante Bitaca da Leste, que precisou fechar as portas durante a pandemia de Covid-19 na cidade.

Como forma de ajudar a comunidade, ele e Karoline, também cozinheira do empreendimento, começaram a distribuir refeições para bairros na região Leste. Neste ano, as ações estão concentradas em um espaço que abriga crianças e adolescentes, além de fornecimento de alimento a pessoas nos bairros Alto Vera Cruz e Taquaril. 

“A fome passou a ser uma realidade para cada vez mais gente. A ideia é ampliar essas ações para promover também autonomia e geração de renda para as comunidades. Continuamos com o fornecimento das refeições, e estamos com algumas outras ações preparadas”, revela Luiz.

A campanha estará aberta para contribuições até o próximo 6 de agosto, e, quem quiser ajudar na ação, pode realizar doações por meio deste link.
 


“Uma das coisas que vamos fazer no início de agosto é promover duas oficinas com intuito de formação para geração de renda, que envolve três grupos de mulheres do Taquaril, Grande de Freitas, e Ocupação Terra Nossa. Nos articulamos de várias formas desde o início desse ano, contando com auxílio da PBH, fazemos algumas pontes com alguns movimentos sociais que já existem. Esse grupo de mulheres está iniciando uma fábrica de temperos, a Temperando Vidas. Queremos ajudar a gerar renda e autonomia para essas mulheres”, completa. 

 

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