Flexibilização

BH desobriga uso de máscaras em locais fechados a partir desta quinta-feira

Anúncio foi feito pela prefeitura em entrevista coletiva nesta quarta

Por Lucas Henrique Gomes
Publicado em 27 de abril de 2022 | 11:15
 
 
 
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Pouco mais de quatro horas depois de o governador Romeu Zema (Novo) anunciar a liberação do uso de máscaras em locais fechados em Minas Gerais, o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), também desobrigou o uso do equipamento de proteção contra a transmissão do coronavírus (Covid-19) a partir desta quinta-feira (28). No Estado, a flexiblização iniciará no domingo (1º).

O acessório ainda deverá ser usado na capital, entretanto, em locais como transporte público e escolar, além de hospitais. Um decreto deve ser publicado ainda nesta quarta-feira com as novas normas.

Há exatas duas semanas, em entrevista ao Café com Política, da Rádio Super 91,7 FM, Fuad Noman condicionou a liberação à cobertura vacinal em crianças de 5 a 11 anos atingir de 40% a 50% nas duas doses do imunizante contra a Covid-19. Pelos dados divulgados pelo próprio Executivo da capital nessa terça-feira, esse índice era de quase 36% para o ciclo completo de vacinação. Na ocasião, o percentual era de 28%.

Em 13 de abril, o prefeito disse também que haveria uma ameaça de, em duas semanas, prazo que encerra justamente nesta quarta-feira (27), "ocorrer um pequeno repique da ômicron". "Então, com certeza, nessas duas semanas, eu não vou fazer nada. Se eu autorizo a tirar a máscara hoje e esse negócio volta, é um perigo. Então, vou respeitar as duas semanas”, afirmou o prefeito de Belo Horizonte à época.

A secretária de Saúde, Cláudia Navarro, pontuou que o uso da máscara também será flexibilizado nas escolas.

De acordo com a secretária, eventos para a vacinação infantil, como ocorreu em parques, ajudaram a incentivar o índice de imunização. "Vamos repetir neste fim de semana, no sábado já serie o dia D da vacinação de gripe e sarampo, vamos aproveitar para vacinar da Covid. No domingo teremos pontos com eventos lúdicos", disse.

Para a responsável pela Saúde da capital, medidas como lavar as mãos, uso de álcool em gel, vai ser um legado positivo da pandemia. "Até porque a pandemia não acabou, lavar as mãos, usar álcool em gel, evitar aglomeração, vai ser um legado positivo, que deve continuar essa nossa aprendizagem, esse maior controle com relação a esses fatores que vão evitar doenças. Mesmo que a pandemia acabe, existem outras doenças respiratórias sazonais que são transmitidas da mesma maneira. Esse legado de todas essas medidas vão melhor os índices das outras doenças respiratórias", pontuou

Estado

Na manhã desta quarta-feira, o governador Romeu Zema desobrigou o uso do acessório a partir de domingo (1º). Segundo o chefe do Executivo mineiro, a medida se deve ao "avanço da maior operação de vacinação da história de Minas". "Depois de mais de dois anos de pandemia, o sorriso dos mineiros poderá de novo ser mostrado pra todo o mundo", publicou.

A decisão deve ser publicada no Diário Oficial do Estado nos próximos dias.

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