Às 6h desta sexta-feira (12), o Corpo de Bombeiros retomou as buscas pelo operador de retroescavadeira Adilson Aparecido Batista, de 44 anos, que ficou soterrado com o rompimento de uma barragem da Herculano Mineração, na manhã dessa quarta-feira (10), junto com mais outros cinco funcionários da empresa.
O trabalho é realizado por 20 bombeiros, que contam com o apoio do helicóptero Arcanjo e cães farejadores da raça labrador.
Nessa quinta-feira (11), a corporação afirmou estar tendo muita dificuldade em localizar a vítima. "Como procurar uma agulha no palheiro", classificaram. Os militares também contam com um drone e a Herculano Mineração se comprometeu em disponibilizar um GPR, uma espécie de raio-X que escaneia a área e separa o que é minério do que é orgânico.
Batista teria deixado o veículo e teria sido atingido pelos rejeitos já fora da retroescavadeira, o que dificulta ainda mais a localização dele.
O acidente
Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por causa do rompimento de uma barragem, que estava desativada e onde era depositado o resto de lavagem do minério. Uma grande quantidade de rejeitos atingiu os operários e seus veículos - três caminhões, um Uno e duas retroescavadeiras. No momento do acidente, os funcionários faziam manutenção no local. Além dos quatro soterrados, dois operários conseguiram sair sem ferimentos.
Os mortos são o topógrafo Reinaldo da Costa Melo, 69, e o operário Cristiano Fernandes Silva, 32. Geraldo Moreira, 42, recebeu alto do Hospital João XXIII na tarde dessa quarta-feira (10).