Dicas de especialista

Brincadeiras de mau gosto devem ser trabalhadas pelos pais e escolas; saiba como

As brincadeiras mais recentes entre estudantes são uma rasteira e uma roleta humana, nas duas há risco de morte

Por Natália Oliveira e Raquel Penaforte
Publicado em 12 de fevereiro de 2020 | 15:44
 
 
 
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As brincadeiras de mau gosto que surgiram nas redes sociais nos últimos dias e ganharam como principais adeptos os adolescente das escolas do Brasil, se tornam um grande desafio para os pais e para os responsáveis por instituições educacionais.

Na brincadeira mais recente, duas pessoas incentivam a vítima a pular e passam uma rasteira nela fazendo que ela caia de costas. A "brincadeira" pode causar lesões graves e até matar. 

A psicóloga infantil Ana Luíza Bolívar considera que a disseminação da "brincadeira" da rasteira ocorre por causa da necessidade de adolescentes da exposição e compartilhamento nas redes sociais de detalhes da vida privada. Além disso, realizar esse tipo de desafio é interessante para eles por uma questão de reconhecimento e pelo sentimento de pertencimento a um grupo.

Para ela, aos pais e a escola cabe as orientações. "O adolescente não pode ter como único parâmetro de comportamento as modas das redes sociais então ele precisa aprender a questionar a analisar as situações. Só proibir não é suficiente e pode gerar ainda mais dificuldades de coibir o caso. É papel da escola e da família conscientizar os estudantes e orientar suas ações para o o espírito aventureiro deles seja direcionando para ações positivas", considera.

A psicóloga alerta ainda que depois desses, outros desafios podem surgir então o ideal é que os pais trabalham a questão do comportamento com os filhos e não falando do desafio em si. 

 

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