Super Notícia: 18 anos

Busca por informação cresce em era de ‘fakes’

Em um mundo cada vez mais digital, Super é referência para milhares de leitores, diariamente, e sua missão de informar e prestar serviço só aumenta

Por Tatiana Lagôa, Carolina Caetano e Letícia Fontes
Publicado em 30 de abril de 2020 | 03:00
 
 
 
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Enquanto as autoridades tentam enfrentar a pandemia que já tirou a vida de milhares de pessoas pelo mundo, a população busca informações e formas de sobreviver: “como pleitear o auxílio emergencial do governo federal?”, “quem pode adiar o pagamento de luz?”, “como regularizar documentos sem sair de casa?”. Essas são apenas algumas das dúvidas respondidas nas páginas do Super Notícia nas últimas semanas. E é esse papel social que faz com que o jornalismo profissional ganhe espaço em tempos de crises como a atual, dizem especialistas.

“As pessoas recebem informação o tempo todo, mas elas já sabem que não dá para confiar em tudo. Elas começam a perguntar umas para as outras ‘onde você leu isso?’ antes de validar a notícia. E jornais populares, como o Super Notícia, são referência, porque os leitores criaram uma relação de proximidade com o veículo”, afirma o especialista em comunicação e diretor da Youpper Insights, Diego Oliveira.

Essa proximidade foi conquistada por meio de reportagens que prestam serviço e de histórias como a do gari Renato Sá de Souza, de 36 anos, que postou um vídeo na internet em setembro do ano passado, após ter tido a moto furtada em BH, e viralizou.

Nas imagens, ele pedia para que o veículo, parcelado em 42 vezes, fosse devolvido, para que ele pudesse trabalhar. O Super Notícia fez uma reportagem contando a história e, em parceria com o Grupo Orange, presenteou o homem com outra motocicleta.

Depois da publicação do roubo de sua moto, Renato Sá de Souza passou a ser reconhecido pelas ruas de BH. “No início, muita gente me parava para conversar. Agora, tudo voltou ao normal, e sigo trabalhando – indo e voltando com a moto nova”, afirmou.

Jornal fala a mesma língua do leitor

Para a especialista em jornalismo popular Carine Prevedello, uma das justificativas para que o Super Notícia consiga estar entre os maiores do país com apenas 18 anos de existência é a linguagem próxima do leitor, tornando a informação acessível para todos.

“A consolidação do jornal é algo extraordinário e só prova que o trabalho de criação de vínculo emocional com o leitor está sendo bem feito. E isso foi conquistado graças ao tipo de linguagem, próxima do público, e à definição de pautas com essa conexão sensível com o leitor”, afirma. Ela lembra que, em 2010, o Super passou a “Folha de S.Paulo”, hoje com 99 anos, em tiragem.

Uma história que teve grande repercussão foi a do entregador de comida por aplicativo Wesley Francisco Muniz, de 27 anos, que enfrentava a chuva para sobreviver e foi fotografado totalmente ilhado em uma avenida de BH, em janeiro deste ano. Após a divulgação, ele recebeu propostas de empregos, mas preferiu seguir como entregador.

Confiança no jornalismo

Um levantamento recente feito pela agência de comunicação Edelman mostrou que 64% da população de dez países, incluindo o Brasil, vê a imprensa como a fonte mais confiável de informação no contexto da pandemia da Covid-19. Foram entrevistadas 10 mil pessoas, pela internet, de países como África do Sul, Alemanha, Coreia do Sul e Estados Unidos.

Os leitores também esperam ver nos jornais o posicionamento de marcas durante a pandemia. Uma pesquisa feita pela Kantar mostrou que só 9% dos brasileiros dizem que as empresas devem parar de anunciar. Para 21% deles, as marcas devem ajudar o consumidor no dia a dia. Já um quinto espera que elas demonstrem, em publicidades, como a crise pode ser vencida.

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