Barro Preto

Cardiologista mantém família em cárcere e é preso em BH

Um disparo foi ouvido, e a polícia conseguiu negociar e liberar as vítimas - mulher, mãe e filha do médico

Por Fernanda Viegas
Publicado em 28 de setembro de 2018 | 06:20
 
 
 
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Um cardiologista de 30 anos foi preso, na madrugada desta sexta-feira (28), após manter a mulher, a mãe e a filha (uma criança de colo) em cárcere privado, dentro do apartamento da família, no Barro Preto, região Centro-Sul de Belo Horizonte.

"Ele disse que era médico do Hospital Vera Cruz, que faz uso de entorpecentes e que a família queria interná-lo. Quando o pessoal da clínica foi buscá-lo, ele não aceitou, ficou muito nervoso e estava com uma PT 380 em mãos", narrou o cabo Gustavo Lima do Batalhão Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam).

Os policiais foram ao apartamento depois de receberem denúncia de que um disparo tinha sido dado de um apartamento do 7º andar, de um prédio em frente ao Hospital Vera Cruz, na rua Paracatu. Os policiais conseguiram negociar com o homem a liberação das vítimas e obtiveram êxito.

Ainda no imóvel os policiais apreenderam mais cinco armas: uma escopeta calibre 12 de 2 canos, um revólver calibre 38, um revólver calibre 32, uma garrucha calibre 32 e uma espingarda.

O médico B.S.J.L.A, de 30 anos, foi medicado e encaminhado para a Central de Flagrantes 2. As mulheres não o denunciaram pelo cárcere e, por isso, ele foi detido pela posse ilegal de arma de fogo.

Segundo a assessoria da Polícia Civil, o preso foi autuado no artigo 12 do Estatuto do Desarmamento: posse irregular de arma de fogo de uso permitido.

Atualizada às 12h12

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