O corpo de Lorenza Maria Silva Pinho, 41, morta na madrugada da última sexta-feira (2), no apartamento em que morava com os cinco filhos e marido, o promotor de Justiça André Luis Garcia de Pinho, 51, principal suspeito de tê-la matado, só será liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) para a família mediante autorização do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o corpo já passou por todo o processo de necropsia para identificar a causa da morte, mas a liberação depende do aval dos dois órgãos. A reportagem solicitou e aguarda um posicionamento do MPMG e do TJMG.
Após a morte na sexta-feira, o velório de Lorenza Maria chegou a ser marcado para acontecer no sábado (3). No entanto, diante de suspeitas de feminicídio que já cercavam o caso, a Polícia Civil requisitou o corpo que nem chegou a ser velado e ainda estava na funerária e o encaminhou (IML) da capital.
Segundo uma fonte ouvida pela reportagem de O TEMPO, que pediu anonimato, uma sala foi reservada no Funeral House pelo promotor André Luis Garcia de Pinho. O antigo advogado de defesa dele, Sérgio Leonardo, também chegou a confirmar que a mulher seria velada e cremada porque teria um contrato de cremação fechado com a funerária há quatro anos.