Servidores denunciam, nesta quinta-feira (30 de novembro), problemas de funcionamento dos elevadores privativos do prédio Minas da Cidade Administrativa, no bairro Serra Verde, em Belo Horizonte. Normalmente, os equipamentos são destinados às autoridades estaduais, mas estavam liberados para todos os servidores devido ao problema apresentado nos 22 elevadores sociais do edifício.

Na manhã da última segunda-feira (27), o servidor Marcos Tadeu Rozemberg morreu após sofrer um mal súbito. Ele teria passado mal após subir seis andares de escada devido à paralisação dos elevadores. O governo de Minas Gerais confirmou o falecimento e garantiu que trabalha para "retomada segura do funcionamento dos elevadores no menor prazo possível".

O problema de funcionamento teria afetado, pelo menos, um prédio privativo, informou uma servidora, que não será identificada. Ela alega que os servidores do prédio Minas tiveram a possibilidade de migrar para outro prédio, o Gerais, mas encontraram problemas nos computadores.

O governo de Minas confirmou a falha nos elevadores, informando que, por medida de segurança e precaução, todos os elevadores do prédio foram desligados desde a detecção das falhas na semana passada. A empresa responsável pela manutenção foi acionada para providenciar um laudo, cuja conclusão está prevista para os próximos dias.

Segundo a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), ocorreram falhas no funcionamento de alguns elevadores do Prédio Minas, na Cidade Administrativa, durante os procedimentos de manutenção realizados no complexo. Por precaução, todos os 22 elevadores sociais do prédio foram desligados desde 20 de novembro, mesmo aqueles que estavam funcionando normalmente.

Três empresas foram contratadas para realizar uma perícia e identificar a causa das falhas. Inicialmente, suspeitou-se de uma pane elétrica, mas após um diagnóstico preliminar, constatou-se que houve uma inadequação na fixação de parafusos dos elevadores que apresentaram problemas. Por isso, o uso dos elevadores permanecerá interrompido até que a correção definitiva seja realizada.