ALMG

Comissão cobrará o Estado de propostas feitas aos servidores da saúde

Afirmação foi feita nesta quarta-feira (13) pelo presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa

Por DA REDAÇÃO
Publicado em 14 de maio de 2015 | 12:43
 
 
 
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O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Arlen Santiago (PTB), afirmou nesta quarta-feira (13) durante audiência pública que cobrará o cumprimento das propostas feitas pelo governo de Minas aos servidores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), que ficaram em greve por mais de 30 dias.

De acordo com o político, a reunião foi solicitada por que servidores do Estado em greve teriam sido "perseguidos e assediados moralmente". "São esses funcionários que fizeram do Hospital de Pronto-Socorro João XVIII, na Capital, o melhor do País”, contou. O deputado disse que a comissão irá acompanhar os desdobramentos do acordo entre governo e servidores da saúde para verificar se as promessas estão de fato sendo colocadas em prática.

Os trabalhadores da Fhemig entraram em greve no último dia 30 de março e, na manhã desta quarta (13), em assembleia, optaram por encerrar o movimento. O presidente da Associação Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg), Carlos Augusto Martins Passos, explicou que foram acordados com o governo do Estado um abono de R$ 190,00, que será incorporado ao salário em quatro parcelas no período de um ano, e será viabilizado por meio de um projeto de lei a ser encaminhado à ALMG.

A categoria também negociou a redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais. Segundo o sindicalista, existe a perspectiva de criação de um grupo de trabalho para estudar alterações no plano de carreira da categoria. “Em agosto, o trabalho deverá estar concluído e haverá outras reuniões para avaliar novo reajuste”, informou Passos.

Ainda conforme nota divulgada pela ALMG, o sindicalista afirmou que a motivação para a greve neste ano decorre do passado. "Já acumulávamos, no ano passado, dois anos sem reajuste no salário. No ano passado, nos propuseram 4,2% de reajuste, mais o pagamento do prêmio de produtividade, mas não recebemos na Fhemig nenhuma das promessas”, contou. Neste ano, as entidades sindicais procuraram o governo para que as perdas fossem repostas. “Depois de muitas reuniões, não havia uma proposta concreta. Por isso, começamos a greve”, explicou.

Para Passos, as iniciativas do atual governo na área ainda são tímidas. “Ainda não houve um projeto para alterações. Sabemos que há poucos recursos, mas política não é só isso. É preciso avançar nas ideias. Não podemos cair numa situação de continuidade ou mesmice”, finalizou.

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