Centro de BH

Contra salário parcelado, PMs e bombeiros fazem ato na praça Sete

No próximo dia 20 de dezembro as categorias farão uma assembleia no Clube dos Oficiais e decidirão sobre uma possível paralisação

Por José Vítor Camilo
Publicado em 15 de dezembro de 2017 | 10:44
 
 
 
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Policiais militares e bombeiros da ativa e aposentados farão, na tarde desta sexta-feira (15), um ato público na praça Sete de Setembro, no centro de Belo Horizonte, para cobrar do governo de Minas o fim do parcelamento dos salários e o pagamento integral do 13º em dia. 

De acordo com a Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (AOPMBM), o assunto foi tema de uma audiência pública na quinta-feira (14) na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Após a reunião, a categoria decidiu fazer o protesto marcado para 14h. 

Além das reivindicações relativas ao parcelamento e a falta de previsão quanto ao pagamento do 13º salário, os policiais também cobram uma reposição salarial. Os manifestantes pretendem queimar caixões durante o ato. 

Já no próximo dia 20 de dezembro, todos os militares estão convocados a participarem de uma assembleia que será realizada no Clube dos Oficiais, no bairro Prado, na região Oeste de Belo Horizonte. 

Durante a reunião, a categoria fará uma votação que decidirá sobre uma possível paralisação, que deverá envolver todos os setores da segurança pública.

Durante o ato desta sexta-feira o atendimento à população não será prejudicado, já que participarão principalmente os oficiais de folga e aposentados. 

 

Interior

O ato contra o parcelamento dos salários também acontecerá no interior de Minas. Segundo a Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do Triângulo Mineiro (AMT-PM/BM), a categoria se reunirá também às 14h na praça Tubal Vilela, no centro de Uberlândia. 

Este é o segundo ato feito pelos trabalhadores da região, reunindo também familiares que dependem do sustento dos servidores estaduais. Lá, o ato também será contra a falta de estrutura dos presídios da região, a falta de equipamentos para exercer a segurança pública no Estado, a falta de efetivos no interior para o combate às quadrilhas especializadas e a recuperação da credibilidade do Instituto de Previdência dos Servidores Militares do Estado de Minas Gerais (IPSM).

Atualizada às 11h29

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