Minas Gerais registra nesta quinta-feira (21), pela terceira vez em menos de uma semana, mais um recorde na média móvel de mortes provocadas pela Covid-19, de acordo com o Termômetro da Covid do portal O TEMPO (veja o gráfico e a metodologia abaixo).
Segundo o monitoramento realizado a partir dos dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), foram confirmadas em média 123,3 novas vítimas diárias do coronavírus ao longo da última semana.
Esse número é 20% maior em relação ao auge atingido durante a "primeira onda" da pandemia. Na época, o indicador chegou a no máximo 102,9 óbitos por dia, em média, entre 15 e 21 de agosto.
RECORDES NOS ÓBITOS
Maiores registros na média móvel de sete dias
De acordo com o boletim epidemiológico publicado nesta quinta-feira (21) pela SES-MG, o Estado chegou a um total de 13.891 mortes e 668.216 pessoas contaminadas, das quais 64.099 encontram-se em tratamento ou acompanhamento.
Nas últimas 24 horas, foram acrescentados ao balanço oficial 8.831 novos casos e 170 novas mortes confirmadas. Todas as 853 cidades mineiras já registraram pacientes com a doença.
VEJA OS DADOS DA SUA CIDADE OU REGIÃO:
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O Termômetro da Covid apresenta a evolução da média móvel de novos óbitos e casos confirmados nos últimos sete dias, e tem como parâmetro de comparação os mesmos dados registrados há duas semanas.
Se a média de hoje superar em mais de 15% o valor de duas semanas atrás, então a situação observada é de crescimento acelerado. No outro oposto, uma redução superior a 15% representa desaceleração. Se a variação for de até 15% para mais ou para menos, a média se encontra em um nível de estabilidade.
O uso da média móvel se justifica pela grande oscilação das notificações entre os diferentes dias da semana. Ela fica muito clara quando se observa a queda durante feriados, fins de semana e segundas-feiras, por exemplo. Desta forma, a média mostra tendências mais consistentes do que os dados diários.
Já a janela de duas semanas para comparação se explica pelo tempo médio de ação do vírus e de demora no processamento de exames e na divulgação dos resultados nos sistemas oficiais utilizados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG).
Esta é a mesma metodologia utilizada, por exemplo, pelo jornal The New York Times.
Os dados são provenientes dos boletins epidemiológicos da SES-MG e referem-se aos municípios de residência dos pacientes. Isso explica eventuais números negativos, uma vez que os casos podem ser revisados ou "transferidos" de cidade.