Covid-19: Ocupação dos leitos de UTI cresce, e BH mantém nível máximo de alerta

O índice de ocupação dos leitos de UTI para pacientes diagnosticados com Covid-19 tornou a subir em Belo Horizonte na noite de quarta-feira (9), segundo boletim epidemiológico assistencial da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). De terça-feira (8) para cá, o crescimento registrado girou em 1,1% – de 76,6% na terça para 77,7% no dia seguinte. O nível de alerta mantém-se no máximo, no vermelho, e é o indicador em circunstâncias mais graves entre os três usados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para medir o avanço da pandemia de coronavírus entre moradores.

A ocupação dos leitos Covid-19 nas enfermarias da capital caiu no período citado, de 61,6% para 60,5% e o alerta é amarelo. Bem como o índice das UTIs, também foi detectado aumento na Taxa de Transmissão (RT), de 0,94 para 0,95 – portanto, cada cem moradores de BH infectados transmitem o coronavírus para outros 95. O nível de alerta do indicador de contágio permanece no verde. 

Vacinação avança em Belo Horizonte

À contramão da preocupação com o crescimento da ocupação dos leitos de terapia intensiva, a PBH informou também nesta quarta-feira (9) que 45,6% do público-alvo na campanha de vacinação contra a Covid-19 já recebeu a primeira dose do imunizante – outros 20% estão integralmente protegidos contra o coronavírus, com as duas doses aplicadas. A população apta a receber a vacina antiCovid em Belo Horizonte é de 2.037.913 de pessoas; são aquelas maiores de 18 anos.

Em números redondos, mais de 928 mil primeiras doses foram aplicadas, além de outras 408 mil segundas doses. Desde segunda-feira (7), a Secretaria de Saúde da capital retomou a vacinação por faixa etária na cidade, e até sexta-feira (11) serão vacinados os moradores com idades entre 59 e 55 anos. Até esta terça-feira, foram contemplados pela campanha de vacinação os idosos com mais de 60 anos, pessoas com comorbidades, trabalhadores da saúde, da educação, das forças de segurança e de salvamento, e do sistema prisional. 

De acordo com o relatório epidemiológico, cerca 217 mil habitantes de BH foram diagnosticados com a Covid-19 em um período aproximado de um ano e três meses desde o primeiro caso confirmado. No mesmo intervalo, 5.290 deles morreram por complicações ligadas ao coronavírus.