CASO EMILY

Criança desaparecida em Rio Pardo de Minas pode ter passado pela rodoviária de Montes Claros

Delegado responsável pelo caso e mãe da criança devem assistir às imagens das câmeras de segurança nesta sexta-feira

Por BRUNA CARMONA/ALICE BRITO
Publicado em 09 de maio de 2013 | 21:59
 
 
 
normal

A Polícia Civil de Rio Pardo de Minas está apurando uma denúncia que pode ajudar a descobrir o paradeiro da garota Emilly Ferrari, de 7 anos, desaparecida desde o último sábado (4).

De acordo com o delgado que investiga o desaparecimento da garota, Luiz Cláudio Freitas do Nascimento, um homem que viu um cartaz com a foto de Emily disse ter visto, no dia do sequestro, uma criança com as mesmas características dela entre as 21h e 22h30, na rodoviária de Montes Claros, a 290 km da cidade de onde a menina foi levada.

O delegado e a mãe da criança devem assistir às imagens das câmeras de segurança nesta sexta-feira (10) para identificar se Emily aparece nelas. Segundo Nascimento, se a mãe da garota fizer o reconhecimento da filha, a hipótese de que a menina tenha sido levada para longe será reforçada e ele irá pessoalmente a Montes Claros para traçar novas linhas de investigação.

Ainda segundo o delegado, por este motivo, a Polícia Civil manteve o pedido feito à Polícia Federal de intensificação da fiscalização em aeroportos, principalmente em embarques internacionais. Caso a garota não seja identificada nas filmagens, o delegado deve retornar à hipótese de que ela esteja no Norte de Minas.

Entenda o caso

Emily desapareceu no último sábado (4), enquanto brincava na porta de sua casa, na avenida Padre Hoácio Giraldi, em Rio Pardo de Minas. A mãe dela, Tatiany Ferrari, de 29 anos, afirmou que a garota sempre brincava no portão de casa.

O prefeito da cidade, Jovelino Pinheiro Costa, mobilizou a estrutura da administração municipal para apoiar o trabalho policial. "Já sensibilizamos toda a população da cidade. Espalhamos fotos de Emilly pelas ruas e colocamos carros de som para circular por todo o município, chamando por ela", contou a secretária municipal de Assistência Social, Janaína Gersiane Santos Xavier, de 34 anos .

Ainda conforme a servidora municipal, a população está chocada e amedrontada com o caso. "Isso nunca aconteceu na cidade. As crianças brincam nas ruas tranquilamente. Mas, depois do sumiço da menina, as famílias estão com medo".

Notícias exclusivas e ilimitadas

O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo profissional e de qualidade.

Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar. Fique bem informado!