Defensoria recomenda que BH vacine grávidas e puérperas sem relatório médico

A Defensoria Pública de Minas Gerais emitiu nesta sexta-feira (25) recomendação à prefeitura de Belo Horizonte para que todas as gestantes e puérperas, com ou sem comorbidades, sejam vacinadas contra a Covid-19 sem exigência de apresentação de relatório ou prescrição médica para tal. O Executivo municipal tem cinco dias para informar quais serão as ações tomadas.

O texto se baseia no que orientou a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo). A Defensoria cita, ainda, recomendação no mesmo sentido feita pelo ministério da Saúde, que incluiu grávidas e puérperas como grupo de risco em maio de 2020.

Em relação às doses, o órgão pede para que sejam administradas doses da Pfizer ou Coronavac, visto que há suspeitas de danos potenciais causados pela aplicação de AstraZeneca nessas pessoas.

Uma campanha de publicidade da vacinação, com informações sobre documentação necessária e esclarecimento, também foi proposta "tendo em vista a confusão provocada pela divergência de diretrizes com o Poder Executivo Estadual em relação à vacinação deste grupo, fato que pode frustrar a campanha de vacinação em massa". A prefeitura recebeu o documento, mas não comentou o conteúdo.