Intoxicação

Em mais 10 lotes de cervejas da Backer foi encontrado dietilenoglicol, diz Mapa

Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46 e Pele Vermelha estão entre os rótulos contaminados

Por Gabriel Moraes
Publicado em 28 de janeiro de 2020 | 19:42
 
 
 
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Em mais dez lotes de bebidas da Cervejaria Backer foi encontrado a substâncias dietilenoglicol e etilenoglicol, segundo estudos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Até o momento, as análises realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária constataram 41 lotes contaminados de 10 rótulos da empresa. São eles: Belorizontina, Backer Pilsen, Backer Trigo, Brown, Backer D2, Capixaba, Capitão Senra, Corleone, Fargo 46 e Pele Vermelha.

Segundo o Mapa, a pasta segue analisando amostras de cervejas coletadas na própria fábrica, que fica no bairro Olhos D'Água, região do Barreiro em Belo Horizonte, e no comércio. O procedimento é feito por meio de procedimento analítico capaz de identificar e confirmar inequivocamente os compostos monoetilenoglicol (MEG) e dietilenoglicol (DEG).

A fabricação das bebidas da cervejaria permanece interditada pelo governo, assim como a sua comercialização, que só será liberada após análise e aprovação do Mapa.

Em contato com a reportagem de O TEMPO, a Backer informou que "continua colaborando com as autoridades, que tem todo interesse em esclarecer os fatos e reitera que a substância dietilenoglicol não faz parte de nenhuma etapa do processo de fabricação de seus produtos", diz nota.

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