A história da pequena Maria Eduarda Alves Leal, de três anos, mudou logo após os seus primeiros momentos de vida. Duda, que nasceu em Belo Horizonte, em setembro de 2021, aspirou mecônio — que são as primeiras fezes do recém-nascido — durante o parto, o que a deixou asfixiada e sem oxigenação. Ela precisou ser reanimada pelos médicos durante 20 minutos. Por conta da falta de ar, a pequena acabou afetada por uma paralisia cerebral — motivo pelo qual os pais dela almejam arrecadar R$ 250 mil para o tratamento, já que a menina sofre com sequelas e limitações motoras.
A mãe da criança, a supervisora administrativa Fabrícia Leal, de 44 anos, contou que considera Maria Eduarda como um milagre. Fabrícia afirmou que, após o nascimento, a filha passou 45 dias internada no Centro de Terapia Intensiva (CTI) neonatal da maternidade. "Nos primeiros dias, a alimentação dela era feita por meio de uma sonda nasal. Desde cedo, ela também passa por sessões de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia", relatou.
Gestação tranquila
Fabrícia afirmou que sua gestação foi tranquila e sem intercorrências. Ela viveu oito meses de gravidez em João Monlevade, na região Central de Minas. Porém, por conta da pandemia de covid-19 e um possível risco de contágio, ela e o marido optaram por voltar para Belo Horizonte em agosto de 2021, visando terem mais estrutura para o último mês de gestação e a chegada de Duda.
"Como naquela época eu já estava com 40 anos e por possuir obesidade, fiquei com medo de precisar de atendimento por complicações no parto e os hospitais de BH têm mais estrutura. Realizei dois ultrassons em Belo Horizonte e o segundo apontou placenta nível 2 de 3 estagio de maturação avançado (médico conhecido instruiu procurar maternidade em 8 de setembro). Fui até a maternidade e mandaram retornar para casa. Acho que isso aconteceu umas três vezes, não me recordo ao certo. Uns cinco dias antes do nascimento da Duda, estive no hospital e o médico falou que se ela não nascesse naturalmente até o dia 19 de setembro, no dia 20 era para eu retornar para realização de indução", enfatizou.
Após 41 semanas de gravidez, ela foi até uma maternidade no Grajaú, na região Oeste da capital mineira, para realizar a indução. "Na madrugada do dia 21 de setembro de 2021, já internada, comecei a sentir dores muito fortes. Ela nasceu às 6h25. Aspirou o mecônio, ficou asfixiada e precisou passar por manobras de ressuscitação. Graças a Deus e a Santa Rita de Cássia, ela foi reanimada e sobreviveu", disse.
Convulsões e bronquiolite
No período de crescimento, com um ano e dois meses de vida, Maria Eduarda começou a evoluir no processo de reabilitação. Mas a pequena sofreu uma crise convulsiva e precisou de atendimento médico. "Ela ficou três dias internada para monitoramento, teve alta. Dois dias após a alta médica, iniciou uma febre muito alta e teve que retornar ao hospital: durante a internação de três dias pegou uma bronqueolite e precisou ser internada novamente: foram mais 45 dias de internação e infelizmente, após duas tentativas de extubação sem sucesso, teve que fazer uma traqueostomia", explicou Fabrícia.
Clínica em Santa Catarina seria a solução
A mãe da pequena Duda faz campanha nas redes sociais para receber ajuda e arrecadar recursos para o tratamento da filha. Ela afirmou que uma clínica multidisciplinar no município de Tubarão, no interior de Santa Catarina, possui um tratamento que pode ser essencial para o desenvolvimento.
"É uma clínica com profissionais gabaritados. Em junho fomos até lá e fizemos uma avaliação. Duda teria que passar por seis sessões de fisioterapia intensiva que totalizam 120 dias. Cada sessão custa R$ 32 mil, o que totalizaria R$ 192 mil. Pedimos R$ 250 mil pois teríamos gastos com hospedagem, alimentação e passagens também", reforçou.
Fabrícia também apontou que ela e o marido se endividaram por conta do alto custo de tratamento de Maria Eduarda, já que ela precisa utilizar medicamentos com valor elevado, como o Canabidiol, e fazer terapias particulares.
Mesmo com limitações, Duda sorri com os olhos
A mãe de Duda contou que a pequena não fala, não anda e não consegue pegar objetos. Mesmo assim, ela não deixa de expressar a sua alegria com os olhares. "Considero ela um milagre. No parto, entreguei a vida dela a Santa Rita de Cássia e ela sobreviveu. E sei que, para Deus, nada é impossível. Tenho certeza de que conseguiremos esse tratamento para ela", testemunhou.
Como ajudar no tratamento de Maria Eduarda?
Para ajudar no custeio do tratamento da pequena Duda, você pode realizar doações por meio do Pix:
- vencendo.com.duda@gmail.com - Fabrícia da Silva Leal (mãe).
Para saber mais sobre a história de Maria Eduarda, siga o perfil do Instagram @vencendo.com.duda